FUTURA ESCRAVA I

02/02/2022 22:00

Aos quarenta anos poucos fatos mexem com seus brios e masculinidade. Poucas coisas atiçam seus instintos protetores a ponto de desejar surrar outro homem por abusar de uma mulher.

Estava deitado em meu quarto. Lá fora, minha filha recebia amigos e no jardim da lateral da casa, em frente à minha janela, vejo o babaca do Marcos, amigo de escola da minha filha, em fúria gulosa, deixar a Marcinha praticamente nua enquanto atacava todas as partes de seu corpo. Já ia me virar na cama quando numa atitude bruta ele – o babaca – faz Marcinha ajoelhar, enfia-lhe a pica boca adentro, e ejacula como um porco não permitindo com as mãos fortes que ela desviasse a boca.

Ele ali se manteve até sentir-se limpo e garantindo que nenhuma gota de sua porra se perdesse. Levantou-a, apressou a menina enquanto essa se recompunha. Seguiu a frente dela até a piscina, tirou a camisa e abandonando-a pulou na piscina.

Não resisti, pegue um lenço, segui para a piscina, entreguei o pano nas mãos de Marcia e segui para o bar quase que resmungando:

— Nunca mais!

Ele perceptivelmente entendeu meu recado e depois de muita hesitação foi ao meu encontro, parou ao meu lado e com os olhos quase explodindo em choro quase implorou:

— Preciso falar com você, preciso desabafar, tio.

Era assim mesmo que eu me sentia, um tio tentando defender uma sobrinha, uma amiguinha da minha filha.

Voltei ao quarto sendo seguido. Ela entrou atrás de mim, trancou a porta e tirou a roupa numa inquestionável decisão.

Me revoltei, meu corpo se revolucionou, minha mente estava em chamas desejando vingança violenta.

Marcinha tinha o corpo cheio de marcas roxas, tinha chupões no pescoço, nas pernas e seios, marcas de palmadas nas coxas e nádegas.

Ela estava chorando copiosamente, girava o corpo e de repente confessa caindo ajoelhada:

— O pior, tio, é que eu gosto. Não do Marcos, mas da forma que ele faz amor comigo, me desprezando, me machucando, desdenhando de mim.

Que menina linda! Que corpo exuberante! Estendi minha mão para ela. Ela aceitou e se aproximou de mim. Joguei aquele corpo na cama e mandei não se mexer. Ralhava com aquela menina já sabendo que seria minha futura escrava:

— Vagabunda, putinha safada! Então você gosta de apanhar? Quer ter dono? Quer gozar apanhando?

Ela se contorcia, dava sinais de prazer.

— Você, hoje, está proibida de gozar. Vira de frente. Vou surrar seus seios, seu rosto, seu grelinho. Lembre-se, você não pode gozar! Se gozar te expulso de minha casa.

Tirei minha roupa, busquei mais acessórios e encontrei o masturbador profissional e outro por controle remoto pelo celular – ambos eficientes demais – e um vidro fechado de “Vick vaporub”. Minha festa estava feita, meus instintos masculinos vibrando e antecipando meu prazer.

Amarro os braços da Marcinha na cabeceira da cama, as pernas nos pés da cama e mudo meu discurso.

— Saiba que existem muitas fantasias sexuais e muitos fetiches, ainda mais hoje em dia que se tem acesso amplo a produtos eróticos onde produtores não visam a integridade física, mental nem intelectual do elenco de suas produções.

— Você precisa conhecer e estabelecer seus próprios limites. Marcos não visa o prazer do casal e, na realidade, pouco se importa com suas companheiras. É um egoísta abrindo portas com grande irresponsabilidade.

— Vamos brincar juntos. Vamos experimentar apanhar, bater – usando a dor na medida dos nossos anseios e desejos. Vamos experimentar nos excitar para perceber as peculiaridades dos toques, os prazeres que provocam, os fantásticos e diferentes orgasmos. Mas você segue proibida de atingir o orgasmo – seja ele qual for – nesta noite.

Coitada da Marcinha. Enquanto conversava com ela, fazia o vibrador profissional se aproximar muito das zonas mais erógenas. Subia pelas coxas, voltava e ia a cada vez indo mais para parte interna e com tudo aquilo arreganhado pelas amarras a lubrificação fazia a vagina brilhar sentindo a proximidade que fazia com que seu corpo se contorcesse para ser tocada intensamente. Pulava para os seios, sem encostar nos mamilos. Desci pelo abdome fazendo-a arrepiar-se e contorcesse de cócegas e puro tesão.

Minhas mãos passeavam e, sem que ela percebesse há tempo, invadi sua bocetinha lubrificada com o diminuto vibrador controlado pelo celular e fui crescendo sua intensidade que ela surpreendida se entregava ao êxtase tentando ser fiel ao meu pedido para que não tivesse orgasmo. Pedido que eu repetia aos sussurros ao seu ouvido.

Ela já não tinha mamilos, pele totalmente arrepiada e, louca de excitação recebe em suas mãos o vibrador que fiz tocar fortemente no grelinho duro e inchado de tanta provocação.

Passo a pedir carícias, beijos, abraços, aproximo de seus lábios a pica pulsante e ela, em posições e tremores indescritíveis, tentava atender aos meus pedidos e sem fôlego depois de uma dispneia e estertores orgásmico fantásticos, praticamente desfalece.

Solto seu copo, tiro todos os aparelhos, espalho o “Vick” pela pica enorme de tão ereta e entro lentamente em sua vagina.

Ela começa a respirar mais calma, seus olhos ainda estão rolando desconexos, os tremores e arrepios marcam músculos e pele e ela consegue me abraçar com intensidade e com esforço ergue a cabeça para segredar, aflita, que sua vagina está pegando fogo.

Quanto mais fundo chego mais ela reclama encantada do incêndio vaginal. Esfrego os dedos ainda empastados em seu grelinho e lhe entrego o vibrador. Esfrego seus mamilos com o bendito “Vick”, rolo ela para cima de mim e meus dedos, um a um, vão limpando a pomada dentro de seu cuzinho.

Como é lindo ver o fôlego de uma menina que se sente mulher e quer retribuir o prazer. Marcinha estava abobalhada, perdida em sua pândega vibração. Ela pulava, se esfregava, puxava meus cabelos, me arranhava, me beijava em todo canto, falava palavras desconexas e nos picos de prazer constantes me jurava amor. Houve finalmente o instante de êxtase em todo corpo, um curto-circuito, um tremor e vibração de puro instinto corporal, sem qualquer controle e depois uma descarga que parecia explodir em seu âmago como se do meio dela se intensificasse uma explosão depois do que ela se entregou a uma letargia assustadora de prazer intenso, mas manso.

Marcinha chorava mansa e foi, vagarosamente se entregando a um pranto calado, quieto, intenso. Jogou-se sobre mim me beijando inteiro, deitou-se ao meu lado. Aninhou-se. Rolou para beijar os meus lábios e confessou:

— Hoje foi o dia mais feliz da minha vida.

Em menos de dois minutos ela ressonava com um sorriso nos lábios, entregue e segura ao meu lado. Não havia levado um tapinha sequer.